De acordo com uma pesquisa recente conduzida pela plataforma Onlinecurriculo, mais da metade dos trabalhadores (56%) abandonaria um emprego que não promovesse um ambiente de trabalho saudável. Apesar de fatores como bons benefícios e salário pesarem para que muitos profissionais “estiquem a corda” da sua tolerância, cada vez menos eles, por si só, estão sustentando os índices de atração e retenção dos melhores talentos no alto.

Diante desse novo cenário, que mostra a valorização da saúde e do bem-estar no ambiente profissional, Patrícia Vargas, Consultora de Recursos Humanos da Secullum, salienta que as organizações devem ter maior foco no desenvolvimento de estratégias de cuidado e manutenção da sua equipe. Ela destaca que os principais fatores de competitividade vêm mudando.

“A nova realidade exige que as empresas adotem uma postura estratégica, focada em um ambiente que valorize o bem-estar, o desenvolvimento profissional e o senso de pertencimento dos colaboradores. Além do desafio de captar candidatos com o perfil da nossa empresa, ou seja, com a nossa cultura e princípios, também precisamos garantir que o ambiente de trabalho seja acolhedor e flexível, somente assim todas as ações realizadas serão reconhecidas”, pontua.

Como inovar?
Uma vez que as exigências e expectativas dos colaboradores em relação às empresas mudaram, cabe aos empregadores, segundo Patrícia, exercitarem a escuta ativa para entenderem o que é pedido e promover as mudanças necessárias. Marcas que adotam a postura de manter práticas do passado em atividade só tendem a perder força e potencial de atratividade.

“Dentro dos itens que não funcionam mais estão uma cultura rígida, falta de comunicação clara, ausência de feedbacks, horários engessados, trabalho excessivo e desvalorização da diversidade. Assim como obrigar ou forçar que o colaborador participe ou faça algo sem ter demonstrado interesse. Não podemos considerar como obrigatório, mas sim como essencial para uma organização moderna e ativa ter a priorização do bem-estar e da saúde mental dos colaboradores, ter um ambiente de trabalho leve e com abertura para troca de ideias, além da comunicação transparente, possibilidade para um trabalho flexível, espaço de interação e projetos voluntários. Contar com a diversidade das gerações também ajuda no equilíbrio do clima organizacional”, explica.

Lição de casa
Para fazer a diferença na realidade de cada um de seus clientes, antes a Secullum faz o dever de casa para cuidar da melhor maneira de cada um de seus colaboradores.

“Hoje, nossos diretores trabalham de ‘portas abertas’ para aproximar e manter uma comunicação clara e objetiva. Uma vez ao ano realizamos a semana da Saúde na empresa, na qual abordamos assuntos relacionados à saúde mental, autoestima, controles alimentares, entre outros. A empresa possibilita uma flexibilização no horário, assim podendo conciliar sua vida profissional e pessoal. Estamos em constante evolução e traçando o desenvolvimento dos nossos colaboradores com palestras, cursos e troca de conhecimento. Também contamos com um plano salarial, motivando e valorizando nossos colaboradores.

E para aqueles que estão há mais de três anos trabalhando na companhia, contamos com um programa Sou Secullum para valorizar e reconhecer aqueles que estão escrevendo sua história conosco”, conta Patrícia.

Por fim, nossa consultora de RH enfatiza que ações de endomarketing são pontos de destaque na Secullum, especialmente por conta de canais internos e de um setor de Recursos Humanos preocupado em ouvir o que os colaboradores têm a dizer.

“Lembrem-se: mudar a cultura de uma organização é um trabalho de formiguinha e constante. Não desista, pois logo vem o resultado”, conclui.

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